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Devaneio do Mekong: de Bangkok a Angkor
Dia 1 — Banguecoque, Primeira Luz sobre o Chao Phraya
Uma receção discreta e um transporte tranquilo conduzem-no a um refúgio pacífico à beira do rio ou num bairro verde e baixo de Banguecoque. Após instalar-se, a cidade revela-se desde a água: um cruzeiro privado em barco long-tail percorre os khlongs, onde casas de madeira, santuários escondidos e pequenos mercados surgem como num filme antigo. Ao crepúsculo, a cidade ilumina-se; o jantar é uma exploração refinada dos sabores tailandeses, precisa e aromática, seguido de um último copo tranquilo enquanto os barcos desenham linhas prateadas no rio escuro.
Dia 2 — Banguecoque, Património e Vanguarda
O seu dia acompanha os ritmos mutáveis da cidade, das torres douradas e frescos delicados de um grande complexo real à imensidão serena de um Buda reclinado. Depois, ateliers e galerias contemporâneas abrem portas para encontros em estúdio, revelando um Banguecoque confiante e moderno. Um almoço à beira-rio numa casa tradicional de madeira precede um passeio pelas ruas históricas. À noite, um bar panorâmico oferece um brinde no topo antes de um jantar sazonal numa sala íntima.
Dia 3 — Chiang Mai, Artesanato do Norte e Jardins Secretos
Um voo curto para o norte leva-o à cidade velha fortificada de Chiang Mai, onde telhados sobrepostos de templos, sombras de banyans e monges de túnicas laranja criam uma atmosfera contemplativa. Mestres artesãos de prata, laca e seda partilham técnicas durante visitas privadas, enquanto uma estrada sinuosa conduz a um santuário na colina com vista para o vale. Regresso à cidade para jantar sob lanternas, com o ar vibrante dos mercados noturnos e o suave tilintar dos sinos.
Dia 4 — Chiang Rai, Triângulo de Ouro e Entrada no Laos
Campos de arroz e bambuzais dão lugar a colinas ondulantes rumo a Chiang Rai. Na fronteira norte da Tailândia, o Mekong marca o limite, largo e bronze sob a luz da tarde. As formalidades são rápidas, e uma curta travessia leva a Houay Xai, do lado laosiano. A sua acomodação fica com vista para o rio; desde o terraço, o pôr do sol pinta a água de cobre profundo. Amanhã começa a sua lenta descida do Mekong.
Dia 5 — O Mekong, Dia 1: Houay Xai a Pakbeng
Suba a bordo de um elegante barco de teca, e o rio abre-se em largos meandros ladeados por encostas arborizadas, bancos de areia clara e rochas graníticas. A vida à beira da água desenrola-se em vinhetas tranquilas: barcos finos para as aldeias, búfalos de água refrescando-se nas margens, crianças acenando desde casas sobre estacas. Um almoço pensado é servido enquanto a corrente o leva para sul. No final da tarde, chega a Pakbeng, onde a noite cai suavemente ao som dos grilos e ao murmúrio das margens.
Dia 6 — O Mekong, Dia 2: Pakbeng a Luang Prabang
O rio estreita e acelera, falésias e florestas leves aproximam-se. Uma pausa nas grutas de Pak Ou revela nichos com centenas de estátuas de Buda, escurecidas pela fumaça e polidas pelo tempo. O último trecho é suave, os primeiros telhados de Luang Prabang surgindo entre frangipanis e palmeiras. Desembarque no final do dia para um passeio tranquilo pelas ruas, subida a uma colina com sinos ao pôr do sol e jantar numa casa de madeira perfumada com citronela e anis estrelado.
Dia 7 — Luang Prabang, Rituais e Cascatas
Ao amanhecer, as túnicas cor de açafrão avançam em fila indiana numa cidade em pausa, o ritual das oferendas reunindo a manhã num momento de recolhimento. Depois de um café aromático, templos envernizados e vilas coloniais em decadência contam a história da cidade. À tarde, as piscinas turquesa sucedem-se sob a copa em Kuang Si, convite fresco ao descanso. De volta à cidade, uma simples cerimônia baci — se desejar — oferece uma bênção suave para a viagem.
Dia 8 — Siem Reap, Portas de Angkor
Um voo curto leva-o ao Camboja. Instala-se num refúgio sombreado antes do primeiro encontro com a floresta de pedra: fossos, portões imponentes e rostos esculpidos em repetição serena formam um labirinto que a selva retoma constantemente. Ao pôr do sol, Siem Reap assume um ambiente boémio, com mercados artesanais e jardins iluminados por velas preparando o cenário para o jantar.
Dia 9 — Angkor ao Nascer do Sol e Tonlé Sap
Antes do amanhecer, a silhueta de um templo desenha-se contra um céu pálido, refletida em antigos lagos — um instante quase suspenso. A manhã prossegue por galerias de baixos-relevos e um santuário onde raízes se estendem como seda sobre pedras gastas. Após um almoço leve, o Tonlé Sap chama-o; um barco tradicional desliza diante de aldeias sobre estacas, escolas flutuantes e redes a secar ao sol. Regresso para uma massagem relaxante e jantar de inspiração khmer sob as palmeiras.
Dia 10 — Siem Reap, Despedida Tranquila e Partida
As últimas horas são livres para um workshop de fabrico de incenso ou uma última visita ao mercado de especiarias. O transporte realiza-se sem pressa. Deixa o Sudeste Asiático com as imagens de uma viagem feita à medida: a fervura tranquila dos templos, a elegância do quotidiano e o ritmo lento e hipnótico de uma passagem pelo Mekong, ligando montanhas, florestas e planícies de arroz brilhantes num único fio sinuoso.



















